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10/03/2022

Diário de um sedentário EP 17: As tentativas de retorno

Bom dia, boa tarde e boa noite pessoal!

 

Estamos aqui novamente tentando contar um pouco mais de uma saga que deve ser de conhecimento de todo atleta, seja ele amador, iniciante, profissional ou apenas de final de semana, que são as lesões e as dores.

 

Pois bem, como relatei no último EP, eu tive uma lesão séria na coxa e uma no tornozelo. A da coxa, que era séria, não me deu trabalho nenhum, nem sinto mais ela, mas a do tornozelo, que não inspirava maiores cuidados, meu Deus, dói até hoje!

 

Depois de tratar, de fazer tudo que foi possível, resolvi voltar, ou melhor, tentar correr novamente. Foi no domingo, dia 27/02, e olha que tudo começou bem, mas as dores começaram a incomodar logo no primeiro km, mas logo pensei: “É só o corpo aquecer que melhora”. Mas nada, não melhorava, e olha que eu corri com um Hoka super confortável, e uma meia da Lupo, que não deixava meu pé ficar dançando dentro do tênis, mas parecia que nem o máximo conforto e estabilidade que eu escolhi para o dia me faziam ter o tão esperado resultado.

 

Corri para mais ou menos 5,5 km em coisa de 50 minutos, e foi o suficiente para meu corpo, depois de quase dois meses parado. Porém, foi depois disso que eu comecei a ver o resultado do esforço: o meu tornozelo estava parecendo o meu joelho, de tão inchado que estava (risos), mas as dores não incomodavam, e isso achei um ponto positivo, pois, apesar das limitações impostas pela dificuldade de dobrar o pé e o inchaço aparente, eu me sentia bem!

 

Passei uma semana sem fazer nenhum exercício além do de alongamento para melhorar o movimento e articulação do tornozelo e, depois de uma semana, no dia 06/03, ou seja no outro domingo, acordei cedo e fui tentar novamente. De novo escolhi o Hoka com meia da Lupo, outra vez optei pelo conforto, e fui, desta vez com menos sede, mais cadenciado, e sem pensar em distância, nem caminho, nem nada; mente vazia e foco no percurso, desta vez corri 6,5 km para 1h de corrida leve (bem leve).

 

No final, o resultado foi bom, o pé se comportou bem, sem dores maiores, só aquelas que já eram esperadas. A mobilidade aumentou, o cansaço não foi todo aquele que eu esperava, mesmo com todo o sol que estava no domingo. Resumindo, foi um bom começo em busca de um retorno por completo.

 

Esta semana, depois do domingo, ainda não saí para correr, mas pretendo gradativamente começar a aumentar a frequência. Não quero arriscar um aumento repentino e ficar mais 60 dias sem nenhum tipo de exercício!

 

Bem, por enquanto é isso, indo devagar, voltando aos poucos e consciente de que não sou mais tão jovem assim, que tudo cura rápido.

 

Continua…

(11) 2625-2999